Versão da Alcoa

Considerações da Alcoa, remetida por sua assessoria de imprensa ao blog, a respeito do Projeto Juruti, aqui noticiado através de entrevista do geólogo e consultor ambiental Jubal Cabral Filho e de informações do MPF (Ministério Público Federal):

Representantes da Alcoa/Omnia, empresa que pretende instalar o projeto de mineração de bauxita em Juruti, tem conversado há mais de um ano, antes mesmo do início das audiências públicas, com integrantes das comunidades, entidades de classe, formadores de opinião, Ministérios Públicos Estadual e Federal, entre outros envolvidos. A empresa sempre foi transparente na disseminação das informações sobre o Projeto Juruti e tem se colocado à disposição das autoridades para promover discussões a respeito do empreendimento.

O último encontro técnico que teve como objetivo discutir o Projeto Juruti aconteceu em 29 de abril, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Pará. Nesse encontro, um representante da entidade e a professora de Direito Ambiental e Coordenadora do Núcleo de Propriedade Intelectual do Centro Universitário do Pará, Eliane Moreira, puderam obter dados sobre o projeto e dar sugestões a respeito do Estudo de Impacto Ambiental, que estão sendo avaliadas pela empresa.

A Alcoa/Omnia lamenta não ter sido convidada para as reuniões que serão realizadas nesta semana com o grupo de moradores de Juruti. O principal objetivo dos comunitários é aprofundar nos debates sobre os impactos ambientais. Essas discussões fazem parte da estratégia da empresa de aprimorar o diálogo em relação ao investimento.

Para que a comunidade de Juruti chegasse à audiência pública com informações sobre o projeto, a Alcoa/Omnia realizou um trabalho de esclarecimento na região. Ao longo do mês de fevereiro foram realizadas trinta e uma reuniões prévias com a participação de cerca de 4,3 mil pessoas da comunidade de Juruti (cerca de 14% da população), que tiraram dúvidas e apresentaram sugestões ao projeto. Dois encontros prévios aconteceram em Juruti Velho.

Três audiências foram realizadas. Uma em Juruti, sede do projeto e onde estiveram cerca de seis mil pessoas, incluindo os representantes comunitários de Juruti Velho. A segunda, em Santarém, município pólo do Oeste do Pará, teve a presença de mil pessoas e a terceira audiência ocorreu em Belém, em 20 de abril, com a participação de cerca de 300 pessoas.

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