Da leitora Helena Morujão (Lisboa, Portugal), sobre o desafio Reescritura do Hino de Santarém, que contou com a participação de oito pessoas: Nelson Vinnecci, Eládio Delfino, Celson Lima, Floriano Cunha, Leíria Rodrigues, Neucivaldo Moreira, Jota Ninos e Josué Vieira.
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Valeu demais tua iniciativa, acho que foi muito bom o desafio poético e teu blog continua sendo de muito sucesso.
É bom saber que tua terra é muito inspiradora.
Mas, só para nós dois :^D, eu tenho achado os poetas todos bons mas muito pomposos, excepto Floriano e Nelson.
Eles fazem hinos muito cheios e muito pesados, procurando evidenciar seus dotes e conhecimentos, procurando sempre por o que mais podem de representação da terra. Esquecem, a meu ver, que um hino deve ser algo leve, melodioso fácil de decorar, patriótico incentivo e representativo, mas não em excesso.
Eu, com seis anos apenas, tinha que cantar todos os dias na escola o hino português. Consegues imaginar a crianças de Santarém cantarem esses hinos tão carregados?
O de Neucivaldo é leve, mas poupou na poesia, não gosto do que ele diz.
O do Celson está pesado demais, muito carregado de letras. O do Nino tem filosofia a mais.
Floriano, não tendo feito um hino propriamente dito, deu sua emoção numa bela dedicatória que acho facilmente as crianças decorariam.
Mas meu poeta de eleição é : Nelson. Ele não compôs só a letra, mas também a melodia. Patriota, não esqueceu o país, não esqueceu a seca, não esqueceu a paisagem, deu-lhe as vossas belas cores, pôs o mistério do rio encantado, todo vosso misticismo, o encontro das águas, Amazônia e gratidão por aí ter nascido ou vivido.
Tudo envolto, na mais bela poesia melodiosa.
Diz lá se não sabe bem cantar (eu nem sei a música, mas sinto-a).
Tapajós azul do Brasil
Rega a terra alva vida que nos viu nascer
Tapajós qual ninguém, tem um amor Santarém
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Valeu demais tua iniciativa, acho que foi muito bom o desafio poético e teu blog continua sendo de muito sucesso.
É bom saber que tua terra é muito inspiradora.
Mas, só para nós dois :^D, eu tenho achado os poetas todos bons mas muito pomposos, excepto Floriano e Nelson.
Eles fazem hinos muito cheios e muito pesados, procurando evidenciar seus dotes e conhecimentos, procurando sempre por o que mais podem de representação da terra. Esquecem, a meu ver, que um hino deve ser algo leve, melodioso fácil de decorar, patriótico incentivo e representativo, mas não em excesso.
Eu, com seis anos apenas, tinha que cantar todos os dias na escola o hino português. Consegues imaginar a crianças de Santarém cantarem esses hinos tão carregados?
O de Neucivaldo é leve, mas poupou na poesia, não gosto do que ele diz.
O do Celson está pesado demais, muito carregado de letras. O do Nino tem filosofia a mais.
Floriano, não tendo feito um hino propriamente dito, deu sua emoção numa bela dedicatória que acho facilmente as crianças decorariam.
Mas meu poeta de eleição é : Nelson. Ele não compôs só a letra, mas também a melodia. Patriota, não esqueceu o país, não esqueceu a seca, não esqueceu a paisagem, deu-lhe as vossas belas cores, pôs o mistério do rio encantado, todo vosso misticismo, o encontro das águas, Amazônia e gratidão por aí ter nascido ou vivido.
Tudo envolto, na mais bela poesia melodiosa.
Diz lá se não sabe bem cantar (eu nem sei a música, mas sinto-a).
Tapajós azul do Brasil
Rega a terra alva vida que nos viu nascer
Tapajós qual ninguém, tem um amor Santarém
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