Bulhões, Bisol e paráfrase

Do advogado Maurício Leal Dias, sobre a nota Paráfrase infeliz, de Juvêncio de Arruda:

Companheiro Juvêncio,

Com a devida vênia, pelo visto não é só o dicionário que vossa senhoria deveria consultar. Antes de emitir a tua opinião, deverias, também, ler como mais atenção o meu comentário e verás que a paráfrase é do Antônio Bulhões (estava equivocado, grafei anteriormente Geraldo e não Antônio, desculpa).

Pois, pois, o olhar histórico do autor demonstra que a corrupção impulsionou a construção dos grandes impérios do mundo ocidental e oriental, bem como, motivou as suas derrocadas.

Recomendo o livro para reflexão sobre o momento atual e não para seguir qualquer receita ou dogma, o que é mais afeto ao leitores das orelhas de livro (hábito comum entre os marxistas de axila).

Querendo adquirir o livro eis a dica da Editora, Siciliano. Não te empresto porque o livro sumiu da minha estante: (Agora, cá entre nós, quanto a frase do Bisol "não há meio termo entre a lei e o crime", ser um axioma, tenho minhas dúvidas (consulte a Jurisprudência do STF e do STJ e saberás o que digo).

De minha parte, sobre o "meio termo", prefiro a indagação de Aristóteles em sua Ética a Nicomâco, resgatada pela Teoria da Justiça contemporânea (princípío da proporcionalidade), “o que é o justo: o proporcional; e o injusto é o que viola a proporção.

Desse modo, um dos termos torna-se grande demais e o outro demasiado pequeno, como realmente acontece na prática; porque o homem que age injustamente tem excesso e o que é injustamente tratado tem demasiado pouco do que é bom.

Obrigado pelo debate! Abraços!

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