Eleição: PA terá força federal

Os ministros do Tribunal Federal Eleitoral (TSE) aprovaram, em sessão plenária ontem, 27, o envio de tropas federais ao Pará e ao Amapá.

No julgamento do Processo Administrativo (PA) 19.636, foi autorizado o envio de força federal a 60 municípios do estado do Pará. O objetivo da medida é garantir a segurança e a realização das eleições no próximo dia 1º de outubro (domingo).

A solicitação foi feita pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), sob a alegação de não haver efetivo policial suficiente nesses municípios para fazer a segurança no local no dia da votação.

Também foi aprovado o envio de força federal para o município de Oiapoque, no Amapá, a fim de garantir, no local, a segurança das eleições. O pedido foi feito pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) no Processo Administrativo (PA) 19.701.

Fonte: TSE

Comentários

Anônimo disse…
O procurador da República em Cuiabá (MT) Mário Lúcio Avelar, que trabalha nas investigações da máfia das ambulâncias e do “dossiê Serra”, é o mesmo que pediu a diligência da Polícia Federal na empresa Lunus, que pertencia à então governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), e ao marido dela, Jorge Murad.

A PF apreendeu, no dia 1º de março de 2002, R$ 1 milhão em dinheiro vivo no cofre da Lunus, em São Luiz (MA). Mário Lúcio Avelar era procurador em Palmas, no Estado do Tocantins.

A divulgação pela mídia da foto do dinheiro acabou com a candidatura de Roseana Sarney à presidência da República, que liderava as pesquisas de opinião ao lado de Lula. José Serra estava em terceiro lugar nas pesquisas. Roseana e Murad afirmam que o dinheiro era doação para a campanha eleitoral.

O então diretor-geral da PF, Agílio Monteiro, filiado ao PSDB, e o delegado Paulo de Tarso Gomes, que comandou a operação na Lunus, confirmaram na época que a foto do dinheiro foi divulgada por Avelar.

Após a apreensão do dinheiro, os policiais federais enviaram um fax do escritório da Lunus para o então presidente Fernando Henrique Cardoso, no Palácio da Alvorada. A PF disse ter informado a FHC sobre a operação. No fax estaria escrito: "A operação foi bem-sucedida".
Roseana e o marido foram acusados de diferentes crimes. No entanto, a Justiça Federal rejeitou o pedido de abertura da ação penal e Roseana foi absolvida de qualquer irregularidade no financiamento de campanha. Ela recebeu o dinheiro de volta porque os desembargadores da 2ª seção do Tribunal Regional Federal da 1º Região do Maranhão consideraram a busca da PF na Lunus ilegal e arbitrária.
Agora Mario Lucio Avelar trabalha na apuração dos crimes dos sanguessugas. E pediu a prisão dos envolvidos no chamado “dossiê Serra” e a PF não pode executá-las por causa da legislação eleitoral.