Frase do dia

Ao fugir do debate, o presidente Lula cometeu um ato de corrupção contra a democracia.

Cristovam Buarque, candidato a presidente do PDT, ontem à noite no debate da Globo.

Comentários

Anônimo disse…
O "Comparsa" Cristovam, candidato de carteirinha, mestre em jogo de cintura com Madre Heloisa e bajulador Geraldo Alkcmin não acertou nenhuma.
Suas máximas de filosofia e ética, batem de frente com suas reais capacidades práticas.
Derrotado político como Governador e "dispensado" pelo Presidente quando ministro, resolveu bater as estradas obscuras do jogo do poder.
Se deu mal.
Anônimo disse…
Lula vai ou não vai ao debate? Ir ou não ir, era a questão.

1. Lula vai ao debate. O dano de uma não ida, para sua campanha, seria muito grande face à diferença da soma de votos entre ele e os demais candidatos, nas pesquisas, não ser grande o suficiente para assegurar uma vitória no domingo desde já. A mídia, manipulando sua não ida, favoreceria o segundo turno.

2. Lula não vai ao debate. O dano de uma manipulação de sua ida, como na célebre manipulação pela Globo do debate de 1989, pode provocar grandes danos em suas intenções de voto daqui até domingo.

1. Os demais concorrentes iriam partir para cima de Lula com tudo, até porque eles foram perdendo a luz própria. Tornaram-se, em grupo, os candidatos anti-Lula.

2. A grande mídia vai certamente manipular a ida ou a não ida de Lula ao debate, porque “seu destino é pecar”, ou seja, a disposição é a de, ecoando os candidatos anti-Lula, ir para cima da sua candidatura de qualquer jeito, com ou sem ele.

Ou seja, os outros três candidatos estão naquela situação dos personagens da célebre peça de Samuel Beckett, em que os palhaços Vladimir, Estragon, Lucky e Pozzo ficam esperando Godot. Só Godot pode amaldiçoa-los ou salvá-los. Sem Godot, ficam sem outro assunto que não seja Godot.

Por seu lado, Lula e seus assessores decidiram pelo que lhes deve ter parecido o menos ruim nesta situação dilemática. De todas as maneiras, uma decisão difícil nesta altura do campeonato.
Anônimo disse…
O candidato Cristovam, me pareceu uma caricatura de Bispo de baixo Clero sem batina, serviu muito bem de bandeja cheia os representantes da Opus Dei (Alkcmin) e a Freira pseudo-revolucionária-reacionária (HH).
Atencioso, pródigo, servíl, como convém a um mordomo impecável a serviço da nobre Aristocracia.
Miséria e explendor da educação!
Tiberio Alloggio
Anônimo disse…
Todo o discurso de HH foi um jorro de adjetivos retumbantes, numa retórica lacerdista-udenista, em tons meio barrocos. O ultra-moralismo de seu discurso, destinado a agradar em cheio o paladar das classes médias conservadoras. Se somarmos a isso o tom messiânico, o personalismo excessivo e o visual intencionalmente carola (o que é aquela indefectível camisa branca?), compreendemos porque muitos analistas a classificam como o Enéias desta eleição. Muita retórica, pouco conteúdo. Muito gestual, pouco programa. Parece anti-establishment, mas é conservadora. Sempre dialogando com o direitismo de certa classe média, com o seu visceral anti-petismo.

E o Geraldo? Picolé de chucú mesmo!

Acertou em cheio o Lula ao preferir os trabalhadores do ABC à armadilha armada por esses candidatos.

Tibério Alloggio
Anônimo disse…
Lula tomou uma decisão acertada ao não comparecer ao circo armado na "poderosa". Triste esse debate onde os candidatos não conseguiram manifestar suas 'propostas de governo' demonstrando que não haviam se preparado para um debate mas sim para um ABATE.
Anônimo disse…
Coincidência???: assim como ocorreu no Pará, o PSDB (Geraldo) "através de sorteio", encerrou nas considerações finais o debate dos candidatos a Presidente. A globo não perdoou a ausência de Lula que preferiu o calor da massa que a frieza televisiva.
Anônimo disse…
O candidato petista a reeleição não foi ao debate porque não sabia.
Anônimo disse…
Até ensaiei uma resposta aos seus já não relevantes comentários Tibério, mas vi que não há necessidade de responder a alguem que entende muito bem da arte de lamber botas e comentar algo que o seu ser supremo, sequer teve coragem de comparecer. Rever amigos é muito melhor do que prestar contas à população.

Pode esnobar, voces serão reeleitos. Comemore, vibre, solte foguetes! Seu partido venceu!
Pena que foi à revelia da ética, da esperança, da dignidade, do respeito e apoia-se justamente na miséria e na ignorância de um povo mendigo e pedinte.

Parabéns por ter tornado o Brasil um país pior!
Anônimo disse…
O debate sem Lula mostrou claramente uma aliança esdrúxula entre Heloísa Helena e o Alckmin. Mostrou, ao vivo, para todo o Brasil, que ela sabe urrar contra o Lula mas, diante do Alckmin, é uma gatinha, só miou. Pelo que ela mostrou na TV, o Estado de São Paulo não existe, não há problemas lá. O máximo que ela fez no debate, que não foi debate, foi criticar o ex-presidente FHC. O pequeno eleitorado da Heloísa com certeza ficou envergonhado. Pra que Lula iria a um circo destes?
Anônimo disse…
quem te viu quem PT...

Troque os nomes e volte ao ano de 1998...

a turma do "eu não sabia de nada" realmente esquece rápido hein.
Belo exemplo de democracia e lindos exemplos de desculpas.
O poder é fogo!

Pra que Lula iria num circo desses? pra nada companheiro, pra nada!
Anônimo disse…
"Hoje eu estou convencido de que a minha decisão foi certa. O povo ouviu e assistiu ao nível do debate que os meus adversários queriam fazer" disse Lula, durante corpo-a-corpo em frente a Mercedes Benz em São Bernardo do Campo.

Em nota enviada à Globo, o presidente creditou sua ausência aos ataques de seus adversários. Segundo ele, "é fato público e notório o grau de virulência e desespero de alguns adversários, que estão deixando em segundo plano o debate de propostas e idéias, para se dedicar, quase exclusivamente, aos ataques gratuitos e agressões pessoais."

De acordo com o petista, os demais candidatos "jogaram fora uma grande oportunidade", durante o debate. "Eu lamento profundamente que eles tenham tido o comportamento que tiveram."

"Eles poderiam ter aproveitado a oportunidade de falar o que eles pretendiam fazer com o Brasil" afirmou.

O presidente elogiou ainda sua própria conduta. "Graças a Deus eu vou terminar a campanha sem citar o nome de nenhum adversário. Nem para o bem; nem para o mal."

"Vou terminar a campanha mostrando o que fizemos e o que pretendemos fazer", disse.
Anônimo disse…
"é fato público e notório o grau de virulência e desespero de alguns adversários, que estão deixando em segundo plano o debate de propostas e idéias, para se dedicar, quase exclusivamente, aos ataques gratuitos e agressões pessoais."

FHC, 1998