Do leitor Carlos Meschede, leia-se Bar Mascote, sobre a nota (e comentário) Choque no chopp:
Prezado Jeso,
Dizem que santo de casa não faz milagre. Isso me lembra nosso saudoso compositor Laudelino Silva, que compôs um samba em homenagem ao São Francisco Futebol Clube, quando o time venceu o Remo, de Belém, com uma memorável goleada de 5 a 1. Dizia a letra da música:
“Santo de casa não faz milagre/ Mas o São Francisco faz/ Deu no Remo de 5 a 1/ Se quisesse daria de mais”.
Cito esse verso, em resposta ao anônimo que desmereceu nossa cerveja Cerpa. Só o fato de ela existir enfrentando as gigantes do setor, já é um milagre de um santo de casa. Conheço agressões à marca por parte da concorrência, de estarrecer qualquer cidadão, como a campanha movida pelo então distribuidor da Brahma em Belém, logo após o lançamento da Cerpa Chopp, a primeira cerveja fabricada pela Cerpasa. Ele a colocava para gelar, transferindo-a para o sol em seguida, e depois a distribuía gratuitamente nos bares de Belém para gerar fama de que a cerveja não prestava.
Ao longo desses anos todos, ela sobrevive, exatamente porque faz uma cerveja de qualidade, não só a Cerpimha, presente nas melhores casas do ramo em todo o Brasil, quanto a draft beer, conhecida mais em nosso Estado.
Nossa fama de desmerecer o que é nosso é um costume antigo entre os paraenses. Certa vez, conversando em Salinas com o antigo dono da Paraense Transportes Aéreos, uma empresa de aviação genuinamente paraense, ele se queixou desse costume que temos, e citou algumas frases cunhadas com as iniciais “PTA” de sua empresa. Cito duas que me vêm à lembrança
agora: “Por que Tanto Atrasas” e “ Prepara Tua Alma”.
No Bar Mascote, onde trabalho, gosto de submeter à degustação de turistas não paraenses, portanto não sujeito aos efeitos da mídia, nossa Cerpa junto com outra cervejas concorrentes. Em cada 5 consultas, ela vence em 3.
Na quarta-feira passada, um turista americano, passageiro do navio ancorado em nosso porto, fez um elogio espontâneo a nossa Cerp Draft Beer, mostrando a garrafa e levantando o dedo polegar para cima. Cito também os clientes cativos, que são muitos, entre os quais o nosso saudoso José Fernando, que levantava da mesa do bar que não tinha Cerpa para vender, para ir procurar outro que dispusesse do produto.
Faço essa defesa não só por ela ser uma cerveja paraense, mas por ela estar entre uma de minhas preferidas.
Prezado Jeso,
Dizem que santo de casa não faz milagre. Isso me lembra nosso saudoso compositor Laudelino Silva, que compôs um samba em homenagem ao São Francisco Futebol Clube, quando o time venceu o Remo, de Belém, com uma memorável goleada de 5 a 1. Dizia a letra da música:
“Santo de casa não faz milagre/ Mas o São Francisco faz/ Deu no Remo de 5 a 1/ Se quisesse daria de mais”.
Cito esse verso, em resposta ao anônimo que desmereceu nossa cerveja Cerpa. Só o fato de ela existir enfrentando as gigantes do setor, já é um milagre de um santo de casa. Conheço agressões à marca por parte da concorrência, de estarrecer qualquer cidadão, como a campanha movida pelo então distribuidor da Brahma em Belém, logo após o lançamento da Cerpa Chopp, a primeira cerveja fabricada pela Cerpasa. Ele a colocava para gelar, transferindo-a para o sol em seguida, e depois a distribuía gratuitamente nos bares de Belém para gerar fama de que a cerveja não prestava.
Ao longo desses anos todos, ela sobrevive, exatamente porque faz uma cerveja de qualidade, não só a Cerpimha, presente nas melhores casas do ramo em todo o Brasil, quanto a draft beer, conhecida mais em nosso Estado.
Nossa fama de desmerecer o que é nosso é um costume antigo entre os paraenses. Certa vez, conversando em Salinas com o antigo dono da Paraense Transportes Aéreos, uma empresa de aviação genuinamente paraense, ele se queixou desse costume que temos, e citou algumas frases cunhadas com as iniciais “PTA” de sua empresa. Cito duas que me vêm à lembrança
agora: “Por que Tanto Atrasas” e “ Prepara Tua Alma”.
No Bar Mascote, onde trabalho, gosto de submeter à degustação de turistas não paraenses, portanto não sujeito aos efeitos da mídia, nossa Cerpa junto com outra cervejas concorrentes. Em cada 5 consultas, ela vence em 3.
Na quarta-feira passada, um turista americano, passageiro do navio ancorado em nosso porto, fez um elogio espontâneo a nossa Cerp Draft Beer, mostrando a garrafa e levantando o dedo polegar para cima. Cito também os clientes cativos, que são muitos, entre os quais o nosso saudoso José Fernando, que levantava da mesa do bar que não tinha Cerpa para vender, para ir procurar outro que dispusesse do produto.
Faço essa defesa não só por ela ser uma cerveja paraense, mas por ela estar entre uma de minhas preferidas.
Comentários
Mechedes, seu escrito me faz lembrar essa famosa musica.
Isso eh que eh Lealdade de um empresario que se solidariza com um dos fornecedores na hora do aperreio.Um brinde a sua Cerpinha geladissima. aah!!
Abraco do filho de outro fa seu .
Romolo Caire
Sai aí uma Cerpa bem gelada.
Dois exemplos da mais alta qualidade qualidade paraense.
Santa Paciência, santa santarém!
E pronto!
abraços...viva s skol,antarctica!!!
Bebedor de CERPA