Sintepp e descaminhos

Do leitor que se assina professor Anacleto Gama, sobre o post União quer terreno do Sintepp:

Vejam só que contradição, o Sintepp, que sempre apoiou o governo de Lula, se vê hoje preste a ser despejado pelo governo que tanto defendeu. Bem que coisas estranhas andam acontecendo por lá, a começar com a não prestação de contas dos recursos repassados pela prefeitura dos filiados do sindicato que fazem um montante de R$ 11.000,00 por mês, e que até o presente momento ainda não foram prestados contas.

Isso, sem falar dos aluguéis da sede. De acordo com o estatuto do Sindicato, essa prestação de contas devia acontecer a cada três meses, mas até hoje isso nunca aconteceu. Pior é a situação da presidente do Sindicato que ainda quer exigir prestação de contas da prefeitura, mas a dela ela nem sonha em fazer.

A administração municipal pagou o 14° e 15° salários e deu pra perceber aonde foi parar o dinheiro dos professores, mas agora o dinheiro dos filiados do Sintepp aqui de Itaituba todos querem saber!

Outro fato no mínimo estranho é que a atual presidente entrou com uma ação na justiça contra o próprio sindicato que preside. Coisa de Sucupira de Odorico Paraguaçu. Deve ser baseado nesses atos insanos e obscuros que o governo Lula está tentando pegar de volta o terreno doado para o Sintepp.

Comentários

Anônimo disse…
O Sintepp aqui de Itaituba só sai na rua pra fazer politica, defender o professor que é bom nada. Ate hoje esperamos os salários do tempo do Botelho, Wirland e Benigno... que estão há séculos e nada de se resolver.
Os advogados contratos pelo SINTEPP sãp]o escolhidos por serem do PT e não pela qualidade de seus serviços, por isso as ações andam a passos de tartarugas...
Nós queremos o nosso dinheiro e um sindicato mais eficiente e menos politico-partidário.

Fracinete Santos
Anônimo disse…
Gleydson Pontes, advogado.
Após mais de vinte anos de posse do sintepp/Itaituba sobre o terreno onde está sua sede, a União ajuizou ação de reintegração de posse. Porém, cobra do sintepp a reintegração de prédios públicos que o sintepp não ocupa, os quais são, na verdade, ocupados por particulares que sequer foram mencionados pela União.
O sintepp/Itaituba tem sede em prédio que construiu com autorização da Prefeitura, a quem pertencia originariamente o terreno.
A ação ajuizada não é retaliação a nenhum mandatário, mas uma decisão adminitrativa equivocada, com possibilidade de resolução por meio de cessão de utitlização do terreno da União pelo sintepp, no que aposta os seus dirigentes, e pelo que deve torcer o filiado, pois o patrimônio ali erigido é coletivo.
Quanto à afirmação sobre prestação de contas, concluo que é leviana, pois eu mesmo já estive algumas vezes em assembléias onde foram prestadas aos filiados. Não sei que convivência com as assembléias do sindicato o Sr. Anacleto tem, mas afirmar que "nunca houve" prestação de contas em Itaituba é ser irresponsável com a moral alheia, o que o direito de livre expressão não autoriza.
Por outro lado, aproveitando a preocupação exposta por este cidadão, faz bem o seu trabalho o representante de servidores que cobra e acompanha a prestação de contas de verbas públicas, não fazendo sentido nos tempos contemporâneos agumentar contra isso.
Quanto aos processos de cobrança de "salários" pelo sintepp, os processos foram julgados favoráveis em primeira instância, juntamente com processos de outros servidores não sindicalizados que cobram os salários dos mesmos meses, os quais se encontram dispostos para julgamento em segunda instância.
À propósito, respondo pela assessoria jurídica no oeste do Pará, não sou petista, minha primeira filiação partidária ocorreu há poucos meses, no PSOL.
Meu posicionamento político partidário não interfere no meu trabalho.
Quanto à avaliação de competência profissional, necessário dizer que para avaliar um serviço jurídico é preciso conhecer como um processo funciona e ponderar que a morosidade da Justiça nos julgados não pode ser simplesmente atribuída aos advogados. Confesso-lhes que é bem difícil exercer a advocacia levando em conta que celeridade não é prioridade no Judiciário. Quase sempre isso não é culpa dos servidores, mas da falta das medidas politico-administrativas necessárias.